O Egito foi e sempre será considerado o
Império revolucionário na criação dos métodos da engenharia antiga, métodos que
até hoje são usados em alguns dos nossos edifícios desde a maneira de construir
usando de traços fortes e detalhes pontiagudos encontrados nas pirâmides e
obeliscos e que hoje se encontram em algumas edificações modernas.
Do Egito também podemos tirar outras
riquezas que são dignas de admiração como as roupas, a cultura, a pintura. O
estilo de vida egípcio é riquíssimo e cheio de detalhes desde os desenhos ou
traços existentes nas roupas como também no brilho dourado dos tesouros
depositados nas salas funerárias para que segundo as suas tradições, quando o
faraó possa continuar o seu reinado tendo as riquezas que teve em vida. Também
nas pirâmides são colocadas além do corpo do faraó as coisas necessárias para
que ele possa se manter, como por exemplo, água e comida.
E assim outros países com culturas e
estilos de vida diferentes foram se espelhando e colocando alguns traços da
cultura egípcia no seu cotidiano, e introduzindo esses artigos na sua vida foi
se colocando também outros sentidos nos seus significados ou se no caso for um
objeto deu-se outra função ou utilidade. Essa transformação e reutilização no
significado dos artigos da egiptofilia (apreço pela cultura egípcia) ficando
conhecido como egiptomania.
A Egiptomania nasceu na Europa quando o Imperador Augusto faz o
translado de obeliscos e de alguns monumentos egípcios para Roma, pois, eles
traziam a reflexão sobre um império triunfante, poderoso que era digno de
inspiração.
Ressurge novamente na Renascença,
quando foi criada a imprensa (1450), quando são publicados os primeiros livros
que levam diversos conhecimentos as pessoas alfabetizadas, e através da leitura
desses livros começou a se difundir o Egito pela Europa.
Segundo Jean Marcel Humbert, a
egiptomania não tem somente o sentido de mania de inspiração dos objetos
antigos, mas também emprestar os elementos dessa cultura na nossa, mudando seu
sentido e reutilizando – os.
Mas há também outros conceitos
utilizados pelos admiradores do Egito Antigo para a diferenciação dos artigos,
a egiptofilia e a egiptologia
A
Egiptofilia é nada mais que o amor pelos artigos egípcios, ou seja, consiste em
apreciar a cultura do Antigo Egito no seu significado original e a egiptologia
tem como função estudar os artigos egípcios no seu formato científico, se
aprofundando nas pesquisas e mostrando com provas a sua veracidade.
Um comentário:
quando foi criada a imprensa (1450),
a imprensa foi criada em 1430
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