segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

O conceito de Egiptomania

  Quando ouvimos falar do Egito Antigo a primeira coisa que vem à nossa mente são as suas pirâmides, obeliscos e esfinge que são riquezas do seu Império. Essas construções chamam atenção pela sua grandiosidade tanto em tamanho como também pela sua riqueza cultural. Nas suas construções foram usados vários métodos criativos para facilitar a sua edificação e assim de modo prático agilizar na sua construção.

             O Egito foi e sempre será considerado o Império revolucionário na criação dos métodos da engenharia antiga, métodos que até hoje são usados em alguns dos nossos edifícios desde a maneira de construir usando de traços fortes e detalhes pontiagudos encontrados nas pirâmides e obeliscos e que hoje se encontram em algumas edificações modernas.

            Do Egito também podemos tirar outras riquezas que são dignas de admiração como as roupas, a cultura, a pintura. O estilo de vida egípcio é riquíssimo e cheio de detalhes desde os desenhos ou traços existentes nas roupas como também no brilho dourado dos tesouros depositados nas salas funerárias para que segundo as suas tradições, quando o faraó possa continuar o seu reinado tendo as riquezas que teve em vida. Também nas pirâmides são colocadas além do corpo do faraó as coisas necessárias para que ele possa se manter, como por exemplo, água e comida.

            E assim outros países com culturas e estilos de vida diferentes foram se espelhando e colocando alguns traços da cultura egípcia no seu cotidiano, e introduzindo esses artigos na sua vida foi se colocando também outros sentidos nos seus significados ou se no caso for um objeto deu-se outra função ou utilidade. Essa transformação e reutilização no significado dos artigos da egiptofilia (apreço pela cultura egípcia) ficando conhecido como egiptomania.

            A Egiptomania nasceu na Europa quando o Imperador Augusto faz o translado de obeliscos e de alguns monumentos egípcios para Roma, pois, eles traziam a reflexão sobre um império triunfante, poderoso que era digno de inspiração.

            Ressurge novamente na Renascença, quando foi criada a imprensa (1450), quando são publicados os primeiros livros que levam diversos conhecimentos as pessoas alfabetizadas, e através da leitura desses livros começou a se difundir o Egito pela Europa.

           

            Segundo Jean Marcel Humbert, a egiptomania não tem somente o sentido de mania de inspiração dos objetos antigos, mas também emprestar os elementos dessa cultura na nossa, mudando seu sentido e reutilizando – os.

            Mas há também outros conceitos utilizados pelos admiradores do Egito Antigo para a diferenciação dos artigos, a egiptofilia e a egiptologia

A Egiptofilia é nada mais que o amor pelos artigos egípcios, ou seja, consiste em apreciar a cultura do Antigo Egito no seu significado original e a egiptologia tem como função estudar os artigos egípcios no seu formato científico, se aprofundando nas pesquisas e mostrando com provas a sua veracidade.

Um comentário:

Unknown disse...

quando foi criada a imprensa (1450),
a imprensa foi criada em 1430